PEDRAS NEGRAS

(Kílvio Dias Maciel)

Vem,

depois de tudo,

um oceano, um céu azul...

Era um encontro na rua Madalena, 113, perto do Tejo

 

Vem, querida!

que estou em cada fado...

nos caminhos do Arco da Augusta de onde vejo tudo,

e espreito uma esquina de pedras negras

 

Lisboa vermelha!

Eu trastejando, tremulando...

Minha terra, que era minha, lá de lá do Atlântico,

nem sabe que me desvio, chuto, pulo, tropeço em pedras

 


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