SAMBA DO AMOR AUSÊNCIA

 (Kílvio Dias Maciel)

 

Vai, meu amor, mas sem medo e choro

vai sem jeito que eu não faço coro

E pode esperar qualquer dia pra ver se sente

na brisa do vento presente

no afago da brisa vertente

o estouro

 

E siga assim sem mesmo olhar para trás

tenha dó e queime o verso que não levou

Que o amor é assim,

faz riso e dor, reclama e bate

depois se acalma, faz fúria, remorso

penúria

 

Vai, meu amor, siga lenta e transparente

vai suave, seca a gota que manchou a lente

Por toda a vida, pisa no agora, flerta o futuro

aprenda de uma vez que tudo tem sua hora

e demora




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